16 de setembro de 2014

A IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D

Olá Pessoal!


A vitamina D é entre todas as vitaminas a mais falada atualmente! As suas duas formas  são a D3 (colecalciferol), formada na pele após a exposição solar e a vitamina D2 (ergocalciferol), obtida pela irradiação de plantas e alimentos. A vitamina D3 é conhecida como a vitamina do sol, pois é formada no nosso organismo através dos raios ultravioletas sob a pele.

Nos adultos tem papel na manutenção dos níveis séricos de cálcio e fósforo para possibilitar a mineralização óssea. A sua forma ativa é o 1,25 (OH)2D3 e tem ainda as seguintes funções: estimular a absorção ativa de cálcio, estimular o sistema de transporte ativo de fosfato no intestino, mobilizar o cálcio e o fosfato do osso para manter os níveis séricos de cálcio e fósforo adequados, aumentar a reabsorção renal de cálcio e fosfato. Estimula a diferenciação celular e o sistema imune e tem influência na secreção de insulina.

A forma ativa é essencial para o crescimento e desenvolvimento normais em crianças, e importante na formação de dentes e ossos. Acredita-se que induza a formação de proteínas transportadoras de cálcio e fósforo. 

Exerce papel importante em doenças como câncer, autismo, asma, esclerose múltipla, doenças cardiovasculares e osteoporose.

A vitamina D pode ser adquirida pré-formada pela ingestão ou pela exposição ao sol. É formada no organismo pela ação da luz solar e seria mais correto chamá-la de pró-hormônio, já que seu metabólito ativo é um hormônio.

É absorvida no intestino com os lipídeos, auxiliada pela bile. É transportada pela corrente sanguínea ligada à proteína plasmática de ligação da vitamina D até o fígado e transformada na forma ativa. O 1,25 (OH)2D3 é um hormônio esterol formado a partir da vitamina D (colecalciferol), após a hidroxilação no fígado e nos rins.

Ela é armazenada no fígado, pele, cérebro e nos ossos.

Como a vitamina D é lipossolúvel, quando ingerida, é incorporada aos quilomicrons e absorvida pelo sistema linfático. O local de absorção é maior no intestino delgado e estima-se que 80% da vitamina D seja absorvida. Portanto, pode-se considerar que não há problemas de biodisponibilidade em indivíduos saudáveis com ingestão adequada de lipídeos, e é claro uma microbiota intestinal boa!

Os excessos de ferro, cobre e manganês diminuem a capacidade de absorção da vitamina D. Por isso temos que tomar muito cuidado com suplementação isolada de nutrientes, pois o excesso de um pode gerar deficiência de outro.

As principais fontes dietéticas de vitamina D são os alimentos derivados de leite (queijos e iogurtes), ovos, fígado, peixes e frutos do mar.

A deficiência pode ser observada em indivíduos que tenham muita pouca exposição ao sol ou que apresentam alterações no metabolismo lipídico. Em adultos pode causar osteomalácia, caracterizada por desmineralização da matriz orgânica do osso, resultando em ossos fracos, fraqueza muscular e aumento de fraturas. Além da osteoporose. Em idosos o estado nutricional deficiente de vitamina D pode ser responsável pela menor absorção de cálcio e consequente efeito no desenvolvimento de osteoporose na pós-menopausa. Em crianças a deficiência causa raquitismo (deposição insuficiente de fosfato de cálcio na matriz óssea, deixando os ossos fracos). 

Os fatores de risco para a deficiência de vitamina D são nascimento prematuro,pigmentação da pele, pouca exposição solar, obesidade, síndromes de má absorção e envelhecimento. 

Os sintomas da sua deficiência estão relacionados a desordens do metabolismo ósseo, doenças inflamatórias, doenças infecciosas, alterações da função cognitiva e desequilíbrio imunológico. Além disso leva a fraqueza muscular, perda severa dos dentes e retenção de fósforo nos rins.

A vitamina D em excesso pode ser tóxica. Ingestões excessivas desse nutriente resultam em hipercalcemia, o que causa depósitos de cálcio em tecidos moles, como rins, artérias, coração, ouvido e pulmões. Sinais de toxicidade dessa vitamina incluem: enxaqueca, fraqueza, náuseas, vômitos e constipação.

No Brasil, a exposição solar ocorre praticamente durante o ano todo. Entretanto, com o aumento da incidência de câncer de pele, os dermatologistas têm recomendado a utilização de protetores solares com fatores muito altos, o que pode limitar a disponibilidade de vitamina D. Tomar 20 a 30 minutos de sol sem protetor solar, em horários adequados (de manhã cedo ou no final da tarde), pelo menos na face e braços já ajuda muito na síntese da vitamina. 

A suplementação muitas vezes é necessária, mas ela deve ser feita somente sob orientação de médico ou nutricionista! A dosagem e a forma correta de suplementar é fundamental!!

Vou confessar que no meu checkup anual fiz o exame para a vitamina D e pasmem, estou deficiente desta vitamina!! Como assim, uma nutricionista com deficiência de vitaminas?? Pois é... Já iniciei a minha suplementação e quando posso tomo um solzinho... Sinceramente já senti diferença na minha disposição e imunidade!

Vamos aproveitar a primavera-verão para repor nossos estoques de Vitamina D!!



Um abraço e até a próxima!







Fontes: Phillip, 2008; Paschoal, 2008;Cozzolino, 2007.

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